ISBN-13: 9788564025134
ISBN-10: 8564025132
Ano: 2011 / Páginas: 172
Idioma: português
Editora: Underworld
Um livro que prende da primeira a ultima
página, em que narrando a trajetória da pequena Alice, o leitor se sente pouco
a vontade até para descrever tamanhos absurdos vividos.
Alice, aos 10 anos teve sua infância no qual
ela relata ser um conto de fadas que vivia ao lado de sua família, destruída por
Ray, um psicopata.
Ele a rapta e cria como
se fosse uma filha e a faz acreditar que é sortuda por o ter por perto. Ray
desenvolve uma rotina no qual idealiza que Alice viverá criança para sempre,
pois ele não admite que ela cresça. Ray abusa dela todos os dias sem um pouco de
piedade como se estivesse se alimentando de uma presa, deixando a garota num
estado tão caótico que ela perde a própria identidade, se auto titulando de
garota morta-viva.
"A
escuridão estava pressionando contra meu corpo como o Ray faz durante a noite.
Impossível de parar. A noite é assim. O Ray é assim. E não sou nada contra
eles. Contra ele. Eu nunca fui. A pequena Alice, completamente vazia, tão fácil
de ser quebrada em milhões de pedaços. EU
JÁ FUI QUEBRADA E REMENDADA tantas vezes que nada mais funciona
direito."
Como na resenha de‘Não conte a mamãe', esse
livro tem um parentesco em suas histórias. O que diferencia as duas é A Toni
era abusada em tempos intercalados e a Alice sofria sessões brutais seguidas,
além de que Ray, não queria que ela crescesse, podendo observar que os dois
abusadores tem perspectivas diferentes: Um quer aproveitar o corpo crescido e o
outro o corpo que não se desenvolveu. O final é feliz, mas creio que a garota
nunca mais será a mesma, porém nunca se é tarde para sonhar e recomeçar.